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Entrevista Rico Lins

  • Foto do escritor: Ruy Osório
    Ruy Osório
  • 29 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

Durante sua passagem por Londrina você palestrou de um evento multicultural voltado para inspiração (Ahead), e falou sobre design, uma profissão criativa, intimamente ligada à cultura, sociedade e ambiente. Sem contar que o design está em contato com muitas profissões. Para você o design é uma profissão rica em conhecimento e em constante evolução?

O design que se articula entre projeto e acaso é antes de tudo conexão. Para evoluir é fundamental se alimentar do diálogo com o que não é design.

Gosto muito de seu trabalho, principalmente os que misturam técnicas manuais com digitais, como o cartaz que você fez para a Olímpiada 2016. Qual a importância desta mistura de técnicas?

Me interessa a fricção das fronteiras entre o analógico e o digital. Do ponto de vista criativo, nesta área híbrida o atrito gera energia.

Você viajou muito e tem uma grande bagagem cultural. O design precisa ter um repertório grande. Precisa conhecer culturas diferentes, ter a mente aberta e estar sempre estudando. O que é mais importante neste processo de aprendizagem?

Curiosidade, desprendimento e ousadia.

Ouvi você falar em uma entrevista que “computador não pensa”, voltando a responsabilidade das criações ao próprio designer. Este é um grande desafio ao designer de hoje: criar além do computador e buscar novas possiblidades?

Diz-se que o computador está para o design assim como o micro-ondas está para a culinária e na maior parte das vezes é verdade. Sem o talento, a curiosidade e as idéias de quem os usa, são meros simuladores de funções e procedimentos pre-estabelecidos muito antes deles existirem. Sem o criador, a criatura não cria.

Seus trabalhos parecem fazer uma crítica ao estético, eles transmitirem mensagens visuais de forma funcional e criativa. A comunicação visual é mais importante que a estética para um designer?

Certamente. A estética deve contribuir e não direcionar a comunicação, a visão crítica e a reflexão. Afinal o “gosto se discute, sim”.

Qual a importância da cultura para você?

Fundamental. Design é cultura, sobretudo quando lida com comunicação.

Qual a importância da arte para um designer?

São duas faces de valiosas moedas.

PALESTRAS INSPIRADORAS

As palestras do Festival Ahead neste final de semana foram ótimas. Kiko Farkas (Design: o que me inspira) e Rico Lins (Processo Criativo) foram inspiradores.

Kiko Farkas é um dos fundadores da ADGBrasil e Rico Lins um grande designer com trabalhos espalhados pelo mundo, como um dos cartazes oficiais da Olimpiada Rio 2016 e para a Paraolimpiada.

 
 
 

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